segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Blá blá blá



Verdade seja dita: a língua portuguesa tornou-se um "samba do crioulo doido". Como já foi comentado aqui, a reforma ortográfica veio, mostrou a que veio, entrou em vigor e nada aconteceu. Calma que vocês vão entender melhor nos próximos parágrafos.


O que eu estou querendo dizer, minha gente, é que a língua portuguesa nunca foi tão desprezada como hoje. Eu, como universitária, me tornei testemunha de crimes hediondos contra a nossa querida gramática. Vejo alunos do curso de Comunicação Social (Publicidade, Jornalismo, Radialismo e Cinema) cometendo erros primários em pleno regime universitário! E pensar que eles sairão dali com o diploma na mão, chegarão ao mercado de trabalho e acabarão jogando tudo no ventilador, atingindo a mim, a você e ao seu vizinho.


Antigamente, existiam profissionais especializados em evitar que estes erros fossem arremessados para o mundo. O próprio redator já tinha esse cuidado e podia contar com a ajuda de revisores e analistas de textos. Hoje, as palavras são jogadas ao vento e lá permanecem. Por isso vemos erros tão absurdos nos jornais, nos outdoors e nos veículos de comunicação em geral. Não há um cuidado de quem escreve, muito menos o "pente fino" como etapa seguinte. A má formação destes profissionais acaba gerando uma gramática própria, que ignora o que foi estabelecido pela Academia Brasileira de Letras. A maioria acha que o idioma pode ser escrito e falado à maneira de qualquer um, mesmo que esse qualquer um nunca tenha se dado ao trabalho de consultar um gramática ou um bom dicionário.


Infelizmente isto vem sendo observado com freqüência. Alguns profissionais de comunicação (isso inclui - principalmente - os jornalistas) não respeitam as regras gramaticais. Por um dever de ofício, todos estes profissionais deveriam ter conhecimentos básicos de português, e descobrir como é sublime o jogo das palavras. Para quem quer comunicar, isto torna-se mágico. Proporcionar um bom entendimento da mensagem passada e poder gerar um reconhecimento é o que faz o nome de um bom comunicador. Além disso, é necessário disponibilizar-se ao máximo para novos aprendizados, reciclar-se, buscar cada vez mais e mais conhecimentos para poder se tornar um profissional de qualidade. Vamos respeitar a nossa língua, os olhos e os ouvidos de quem lê e escuta o nosso trabalho.

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