domingo, 29 de junho de 2008

O tempo passa e as coisas mudam


O fim do colegial é sempre uma coisa muito marcante. Tudo vira nostalgia, cada minuto fica guardado na memória. A partir daí, os amigos vão desaparecendo aos poucos, cada um vai seguir sua vida, de alguns não se têm mais notícias.

Como em toda minha vida estudei em quatro colégios diferentes - dos quais o último permaneci da 6ª série até o último ano - tenho consideráveis "amigos" de infância. Raramente os encontro, e quando isso acontece, não nos reconhecemos. Afinal, como dizem, eu mudei muito da 5ª série pra cá.

Porém, hoje, na volta do supermercado, encontrei um desses velhos amigos, que há muito não via muito menos trocava palavras. Do contrário dos demais, esse era um amigão mesmo. Éramos como unha e carne, uma dupla dinâmica, e foi inevitável nos reconhecermos instantaneamente. Mas ao encontrar alguém que você não vê a muito (muito!) tempo fica aquele climinha meio constrangedor. A única coisa que une a gente é passado, mas o passado já passou. A conversinha começa em torno de umas perguntas como "e aí, tás fazendo o quê da vida?!", emenda com algumas recordações de alguma presepada infantil:

"- Lembra daquele dia que a gente fugiu da casa de D. Cicraninha porque fomos pegos roubando manga?
- Fooooi, e Fulaninho ainda levou um baque do muro e quebrou o braço!
- Nesse dia eu quase morri de tanto medo, cheguei a fazer xixi nas calças...
:roll:"

Depois volta a conversa atualizada; umas fofocas sobre o que amigos ou amigas em comum andam aprontando atualmente:


"- Rapaz, Fulana casou!
- E foi?!
- Foi, mas já se separou. HAHAHA
- E Cicrano virou pai dia desses..."

Aí o assunto vai morrendo, as sacolas começam a pesar, os compromissos voltam à mente, o relógio mostra o tempo que você está perdendo ali, e tudo termina com um:

"- Olha, vou lá, tenho que ir agora... Vamos marcar de sair qualquer dia desses!
- Ok, vamos mesmo!"

E você termina voltando pra casa com a mente cheia de lembranças, nostalgia à flor da pele, e fica pensando nos bons tempos. Aí, algumas horas depois, tudo volta ao normal, vocês não trocaram telefone, passa o tempo e vocês não marcaram de sair, e agora só Deus sabe quando vão se encontrar novamente.

E tudo o que lhe resta são lembranças. Lembranças e saudades de um tempo que não volta mais...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Voltei, Recife

Depois de ficar oficialmente de férias e passar um São João maravilhoso em Gravatá, cá estou de volta. Viajar é muito bom, e é ótimo planejar a viagem - ou pelo menos fazer a lista do que vou levar na mala (já que planejamento de viagem nunca foi meu forte, sempre viajei de última hora). Quando viajo levo de tudo, até as coisas que eu acho que não serão necessárias, mas eu posso precisar... e no final (quase) sempre acabo precisando. Sabe como é, né? Sem contar as coisas assaz significativas e importantes para mim, tal como meu travesseiro e um prendedor de cabelo. Não pode faltar nadinha.

Só que existe aquele lance de bônus e ônus (com "o", minha senhora), e juntamente com a empolgação de fazer as malas vem a preguiça, o desgosto, a falta de vontade (e tudo mais) de desfazê-las.
O meu ânimo de empacotar é inversamente proporcional ao de desempacotar. Minha mala ainda está lá, semi-intacta, e pelo visto vai permanecer assim por um bom tempo, até acabarem os estoques de roupas limpas. Não que eu seja desleixada, sou preguiçosa mesmo. E nem vem dizer que não tem diferença, porque tem.

p.s.: Eu sei que a freqüência de posts aqui está baixa, mas agora, como estou de férias, serei igual às Casas Bahia: "Dedicação total a você"
:mrgreen:

terça-feira, 17 de junho de 2008

O Livro Bizarro dos Recordes

Hoje eu estava voltando da faculdade quando achei um chiclete Big Big na minha bolsa. Eu sempre olho as figurinhas dos chicletes. E essas do Big Big agora vêm trazendo alguns recordes do Guiness. Na minha veio mostrando o filme mais caro de todos os tempos; King King, que custou US$ 207 milhões. Isso me fez matutar quantas coisas bizarras existem no chamado Livro dos Recordes.

Se você reparar bem, recordes são coisas bem idiotas. Alguns surpreendentes, como o homem mais peludo do mundo, o maior desfiladeiro do mundo, palíndromo mais comprido do mundo (lembra do: “socorram-me, subi no ônibus em marrocos”? Então.), frutas e legumes gigantes, etc. Mas a maioria são idiotas, como o maior peito siliconado do mundo, o ser mais cheio de piercings (esse que ilustra o post - isso é um homem ou uma mulher?!), o cara que come macarrão e depois o cospe pelo nariz (eca!) , e outros, como esse que eu já postei aqui.

Enfim, a meu ver, pra entrar no Livro do Recordes, a primeira lei é não ter o que fazer. É preciso muito tempo de preparo para chegar lá. Alguns chegam a fazer disso um estilo de vida. Só pára quando conseguir ver seu nome lá. E outros nem assim; tentam quebrar seus próprios recordes. Isso pra mim já é loucura demais. Um vídeo que retrata bem esse caso é esse aqui (aproveite e veja os outros dessa peça, é muito engraçada, apesar deles serem do Zorra Total). A segunda lei seria não ter controle de suas faculdades mentais, ou seja; doido, lelé da cuca, zureta. O cara que salta os olhos mais do que os outros não pode ser normal. Nem o que fura as bochechas de lado a lado. Muito menos o que puxa um carro de 1,5 tonelada usando cordas enganchadas nas pálpebras inferiores de seus olhos.

O que não falta é bizarrice nesse mundo. E além do mais com o estímulo que o Guiness dá ("Entre pro Guiness; faça uma coisa bizarra!") , o que nos resta é tirar proveito disso criando posts como esse. :mrgreen: